AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO OBJETO DE ESTUDO – PARTE 2
AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO OBJETO DE ESTUDO – PARTE 2
A ACADEMIA FORGES promove no próximo dia 29 de maio, pelas 14h (hora de Portugal Continental), a sessão AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO OBJETO DE ESTUDO – PARTE 2, com a participação de Belmiro Gil Cabrito (Universidade de Lisboa, Portugal). A moderação está a cargo de João Ferreira de Oliveira (Universidade Federal de Goiás, Brasil)
Esta sessão é apresentada pelo grupo de trabalho do eixo EDUCAÇÃO SUPERIOR EM CONTEXTOS EMERGENTES, da ACADEMIA FORGES.
Para participar na sessão agendada, aceda através do seguinte link:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/92170648546 | ID da reunião: 921 7064 8546
A decisão política sobre a educação superior não acontece no vazio. Pelo contrário, são múltiplas as dimensões que, em cada momento, a condicionam e que irão configurar caminhos diferentes para os sistemas de educação superior. Se, em ditadura, a educação superior serve a classe dominante, garantindo a sua reprodução, em democracia serve a classe dominada, contribuindo para a sua ascensão social. Se, nas sociedades patriarcais os seus agentes são, predominantemente masculinos, nas sociedades democráticas, o feminino tende a ser dominante. Se, nas sociedades mais conservadoras, a educação superior destina-se às elites, em democracia objetiva-se na sua expansão, universalização e massificação. O campo da educação superior é, assim, um vasto e complexo conjunto de relações ajustadas ao contexto socioeconómico e político que comanda as respostas a questões como: A quem se destina? Quem a frequenta? Como se estrutura? Quem a financia? Quem a governa? Quem garante a sua qualidade? Que contributos para a equidade? Que apoios para os jovens mais carenciados? Que práticas pedagógicas? Estas são algumas das questões a que tentaremos responder e verificar como o contexto socioeconómico e político condiciona as respostas, isto é, condiciona as políticas de educação superior. Sempre que possível, aproveitaremos algumas das experiências dos países que têm na língua portuguesa um valor comum.
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