Dia Mundial da Língua Portuguesa 2022

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Debates

Dia Mundial da Língua Portuguesa 2022

A 5 de maio comemora-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa, assinalando-se o terceiro aniversário da data instituída, em 2019, na 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o intuito de realçar o valioso contributo da língua portuguesa para a civilização humana.

A língua portuguesa constrói pontes entre os povos. É falada em todo o mundo por 265 milhões de pessoas, sendo ainda:
– a língua mais falada no hemisfério sul, com 217 milhões de falantes;
– a sexta língua mais falada do globo;
– a quinta mais usada na Internet;
– a terceira nas redes sociais Facebook e Twitter.
Até 2050, tendo em conta a evolução demográfica, o número de falantes do português deverá aumentar para 335 milhões.
(Fonte: Instituto Camões e Observatório da Língua Portuguesa)

Fernando Pessoa, o mais universal poeta português, que, no primeiro quartel do século XX, dominava várias outras línguas como o inglês, o castelhano, o alemão e mesmo o latim e grego antigo, escreveu no Livro do Desassossego “Minha pátria é a língua portuguesa”.
Eduardo Lourenço, filósofo e amante Pessoano, escreveu: “uma língua não o é de ninguém, mas nós não somos ninguém sem uma língua que fazemos nossa”.

Em 2022, nesta celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, a FORGES – Associação Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa, associa-se à efeméride promovendo um encontro de autores, académicos e universitários em torno da Língua Portuguesa e do papel que as Instituições de Ensino Superior (IES) devem desempenhar no reforço da Língua e da Cultura.
“Porque a língua é mais do que um meio de comunicação: é uma forma de ver e sentir, um reservatório de símbolos e experiências, um caleidoscópio de sonhos e utopias criadoras. Através das suas literaturas, filmes e músicas, a língua portuguesa oferece-nos desta forma a sua variedade e riqueza.¹”

AS IES têm uma missão plural de Ensino (formar os cidadãos do futuro), de Investigação (alargar as fronteiras do conhecimento) e de Extensão, Responsabilidade Universitária… enfim, Serviço à sociedade de hoje e às sociedades vindouras. A questão da Língua e da Cultura é central à cidadania democrática e à missão das Instituições de Ensino Superior.

Desta forma, lançam-se algumas pistas de uma reflexão que se deseja aberta entre os intervenientes no debate:
– De que forma a cultura e a cidade afetam os percursos dos alunos?
– Em que medida a responsabilidade das IES se concretiza neste âmbito?
– Em que medida os estudantes chamados a participar e usufruir de atividades culturais saem melhor preparados?
– O que é verdadeiramente importante as IES providenciarem aos estudantes? E aos docentes e colaboradores?
– Que livro(s) de língua portuguesa aconselharia como obrigatório na formação de um jovem do seu país?

¹ Mensagem da Senhora Audrey Azoulay, Diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Língua Portuguesa em 2020.

Horário: 10h-11h (BR) | 12h-13h (CV) | 14h-15h (AO, PT) | 15h-16h (MZ) | 21h-22h (MO) | 22h-23h (TL)

Título: O Papel das Instituições de Ensino Superior no Reforço da Língua e Cultura

Moderadora: Margarida Mano (Presidente da FORGES)

Autores:
Rui Filipe
Yami Aloelela (Fernando Araújo)
Jorge Paixão da Costa
José Carlos Barros

Participam também:
Marcelo Bizerril (Direção da FORGES)
Paula Cunha (Sociedade Portuguesa de Autores)

Assista ao debate


PAINEL DE CONVIDADOS

Rui Filipe
Pianista, compositor e produtor

Iniciou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano.

Foi autor, diretor e arranjador para mais de 20 obras de teatro musical e dança e trabalhou 12 anos em programas de televisão como músico e diretor musical.

Desde os anos 90 foi músico e diretor musical de vários artistas, nomeadamente, Dulce Pontes, com quem desenvolveu uma vasta discografia, compondo e produzindo quer para o mercado nacional quer para o internacional.

Foi diretor musical de Portugal na Eurovisão em 2001 e 2003.

É fundador e produtor dos projetos Rosa Negra e Xaile (Prémios Carlos Paredes e BBC).  

Editou 4 álbuns com o seu trio Caixa de Pandora.

Diretor de Barqueiro de Oz, colaborou e produziu para as Editoras Sony, Universal Music, Lemon Music e a companhia chinesa One Country.

Foi jurado dos Prémios de Música Erudita (SPA) e Prémios Carlos Paredes.

Dedicou-se nos últimos anos, como pianista, ao seu trio Caixa de Pandora, tendo editado 4 CD realizado muitos concertos de Este a Oeste do globo.

Colabora com a empresa chinesa de audiovisuais One Country, assim como tem estabelecido diversas parcerias em vários trabalhos de publicidade e bandas sonoras com diretores, atores e coreógrafos em diferentes modelos interartísticos.

Em 2019 fundou o duo La Barca com a cantora Mili Vizcaíno.

Em 2020 dirige o documentário “A Lusofonia no Mundo” para a Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

Yami Aloelela
Multi-instrumentista, produtor, compositor, intérprete e escritor de canções

Nascido em Angola no mesmo dia em que o ser humano pisava pela primeira vez solo lunar, Yami não hesita em sugerir que esta talvez seja uma das razões para ser uma tão bem-disposta pessoa, além de, confessadamente, um pouco lunático!

Há uma mão cheia de anos que vive na Europa, onde as suas habilidades enquanto baixista, vocalista, escritor de canções e produtor têm, amiúde, sido solicitadas por inúmeros artistas.

A sua natureza exótica, aliada a uma mentalidade aberta ao mundo que o rodeia, levaram-no a colaborar com nomes como Dulce Pontes, Demis Roussos, Sara Tavares, Ritinha Lobo ou Lura. Trabalhou também com algumas das mais proeminentes figuras do Fado, tais como Camané, Ana Sofia Varela, Carminho, Mariza, e o incontornável Carlos do Carmo.

Em 1989 Yami frequentou o Conservatório Nacional de Lisboa, na turma de guitarra clássica, após o que decidiu voltar o seu interesse para o baixo. Consequentemente, entre 1990 e 1995, focou a sua atenção neste instrumento, estudando jazz no Hot Club, também em Lisboa. De 1995 em diante, deitando mão à sua criatividade e às suas excecionais aptidões, temperadas com uma atitude eminentemente solar, abraçou o maior e melhor processo de aprendizagem que se pode ter, ao trabalhar e tocar com variadíssimos artistas.

Tornou-se, por conseguinte, extremamente requisitado e bem-vindo em múltiplos projetos, ao mesmo tempo que se dedicava não só à produção de discos, mas também à criação dos seus próprios álbuns.

Eis algumas das mais representativas experiências musicais de que fez parte:  Mariza (compositor, músico), Carlos do Carmo (compositor, músico), Anna Maria Jopek (produtor, compositor, escritor de canções, músico, vocalista), Amor Electro (compositor, músico), Hélder Moutinho (compositor, músico), Marco Rodrigues (compositor), Raquel Tavares (músico), Ana Laíns (compositor), Claud (músico), Ricardo Parreira (compositor, músico), Ritinha Lobo (compositor, músico).

Para além de todos estes projetos, Yami tem liderado a sua própria banda, com a qual, em 2007, lançou o álbum Aloelela (HM Música) – uma constelação de canções felizes, luminosas, enraizadas na tradição africana. Estas canções falam de, e sonham com o seu torrão nativo, Angola, transformando-se num lugar de encontro entre passado, presente e futuro. Irredutivelmente diversas, estão recheadas de figuras rítmicas pan-africanas, convertendo-se numa espécie de cadinho em que a música dançável das cidades (o semba, a coladera e a morna) e os sons da diáspora (o funk, o reggae, e a rumba) se fundem harmoniosamente.

Na verdade, Aloelela é uma palavra em Kimbundu, a língua tradicional angolana. Significa “Eles estão a rir-se!” Inevitavelmente, a expressão torna-se evocativa de dimensões tão distintas quanto o desejo, a celebração, a corporalidade e a espiritualidade. Em suma, um estado de espírito luso-africano, prenhe de sensações vibrantes, positivas. Estas sensações estendem-se, de igual modo, aos seus trabalhos subsequentes, Beijo de Luz (2016) e Casa (2019), embora nestes se distinga já uma certa derivação na direção da chamada música pop.

Isto, contudo, não o impediu de embarcar noutros projetos, como já ficou patente. Dentre eles, realcemos: Muxima, uma banda de tributo dedicada a infundir toda uma nova dinâmica a velhas canções que eram, e são ainda, populares em Angola; ou a sua vasta colaboração com a estrela pop polaca Anna Maria Jopek, cujo álbum Sobremesa, pelo qual foi largamente responsável, alcançou sêxtupla platina na Polónia.

O tempo sobrou-lhe ainda para percorrer, em tour, as sete partidas do mundo, não só com a referida Anna Maria Jopek, mas também com nomes como Ritinha Lobo, Lura, a sua própria banda, ou a acompanhar os internacionalmente reconhecidos Carlos do Carmo e Mariza.

Seja como músico, produtor, ou vocalista, Yami permanece, até ao dia de hoje, um artista despretensioso, sempre disponível para explorar e partilhar o seu talento natural com quem o rodeia.

Jorge Paixão da Costa
Realizador de televisão e cinema, professor universitário

Nasceu em Lisboa, em 1954, e fez o ensino primário e grande parte do ensino secundário no Colégio S. João de Brito onde, em 2012, foi agraciado com o prémio Belchior.

Licenciou-se em Cinematografia pela Universidade de Estocolmo em 1982.

Frequentou o Masters School of the European Film Academy, em Berlim, ano de 1992. Mestrado em Comunicação Social, ramo audiovisuais na Universidade Nova de Lisboa ano de 2006/2008. 

No cinema e na televisão é realizador e argumentista, sendo as longas-metragens Adeus Princesa (1994), O Mistério da Estrada de Sintra (2007), Jacinta (2016) e Soldado Milhões (2017) os títulos mais conhecidos do realizador.

Assinou a autoria e realização enumeras produções de ficção televisiva, entre telefilmes (2005 – 29 GolpesA Escada e O Mergulho), séries (2020 – O Atentado, 2019 – A Espia, 2009 – A República, 2004 – A Ferreirinha, 2002 – Lusitana Paixão, 2001 – Sociedade Anónima, 2000 – A Raia dos Medos, 1999 – Não és Homem Não És Nada, 1996 – Polícias, 1990 – Os Melhores Anos) e novelas (2002 – Lusitana Paixão, 1996 – Roseira Brava, 1995 – Desencontros, 1994 – Na Paz dos Anjos).

Tem escrito, realizado e participado nas autorias de documentários (2019 – Não sei do que se trata mas não concordo, 2018 – Jazzé Duarte, 2016 –  A ponte aos 50) e séries documentais (2014 – À Porta da História).

No domínio da intervenção e participação cívica e pública é membro da direção da Sociedade Portuguesa de Autores, Conselheiro no Conselho de Opinião do serviço público de televisão (RTP) e Presidente da Assembleia Geral da Coligação Portuguesa para a Diversidade Cultural.

Nas áreas da formação e educação, tem colaborado com diversas universidades nacionais e estrangeiras, na direção pedagógica da Academia 4.0 do serviço público de televisão (RTP) sendo que a sua principal ocupação, desde 1997, é ser professor do curso de Cinema e Artes dos Media da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias .

José Carlos Barros
Escritor

Vencedor do Prémio Leya 2021 com o romance As Pessoas Invisíveis, considerado uma obra de maturidade literária exemplar.

Licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora, vive e trabalha no Algarve, em Vila Nova de Cacela.

Foi diretor do Parque Natural da Ria Formosa e da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António.

É autor de três romances e de dez livros de poesia, tendo vencido vários prémios literários.

Livros mais recentes: O Uso dos Venenos (2.ª edição, 2018); A Educação das Crianças (2020); Estação – Os Poemas do DN Jovem, 1984-1989 (2020); Penélope Escreve a Ulisses, (2021); As Pessoas Invisíveis (2022).

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Nobre
dos Santos

NOTA CURRICULAR

Doutorado em Linguística/Discurso pelo Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro (Portugal), Mestre em Educação/Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil), Pós-graduado em ensino do Português, Língua Estrangeira pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal) e licenciado em Ensino de Português pela Universidade Pedagógica (Maputo – Moçambique).

 

Foi docente do ensino primário, secundário, médio e desde 2000 que é docente universitário, atualmente, na Universidade Pedagógica (Maputo).

Orientou vários cursos de formação contínua de professores do ensino básico, secundário e universitário, em Moçambique.

 

Foi responsável pela revisão linguística dos manuais do ensino básico e participou na elaboração dos atuais programas de português do Ensino Secundário Geral, em Moçambique.

 

É Secretário da Assembleia Geral da FORGES e um dos coordenadores do Eixo Qualidade no Ensino Superior da Academia FORGES.

 

É ainda consultor da UNESCO para a revisão do Currículo do 1.º Ciclo do Ensino Secundário em Moçambique e Administrador do Distrito de Caia, Província de Sofala, Moçambique.

Luísa
Cerdeira

NOTA CURRICULAR

Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Lisboa, Professora Auxiliar do Instituto de Educação (IE) da Universidade de Lisboa, desde 2010, e Membro do Grupo de Investigação da Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação, tem como principais focos de interesse as Políticas de Ensino superior, Financiamento de Educação e Ensino Superior Gestão do Ensino Superior.

Membro do Conselho de Gestão do IE e Coordenadora do Grupo de Missão de Internacionalização do IE. Pró-Reitora da Universidade de Lisboa (2010-2013); Chefe de Gabinete do Reitor da Universidade de Lisboa (2010); Administradora da Universidade de Lisboa (2000-2010); Diretora dos Recursos Humanos, Físicos e Financeiros da Direcção Geral do Ensino Superior (1990-2000); Coordenadora Executiva do PRODEP II para o Ensino Superior (fundos da União Europeia; 1994-2000). Presidente da FORGES (2011-2018). Presidente da Assembleia Geral da FORGES (2018-2024).

Consultora Externa do Banco Mundial, no estudo de Avaliação do Sistema de Ensino Superior em Cabo Verde (2010-2012).

Possui diversos artigos científicos, publicados em livros e revistas portugueses e estrangeiros, na área das Políticas de Gestão e Financiamento do Ensino Superior. 

Arnaldo
Brito

NOTA CURRICULAR

Docente e investigador na Universidade de Cabo Verde, doutorado e mestrado em Educação, na especialidade de política e administração educacional.

 

Desempenhou funções de Assessor do Ministro do Ensino Superior, de Diretor-Geral do Ensino Superior, sendo licenciado em História e detentor do Curso de Magistério Primário.

 

Exerceu funções de diretor de escolas, tanto no ensino básico como secundário, passando pelo centro de formação profissional. 

Sandra
Brito

NOTA CURRICULAR

Professora Auxiliar na Universidade Eduardo Mondlane, é licenciada em Geografia pela Martin Luther Universitat, Halle-Wittemberg, na Alemanha, doutorada em Engenharia de Produção – Avaliação da Qualidade do Ensino Superior, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC-Brasil e mestre em Administração Universitária, igualmente na UFSC-Brasil.

Está envolvida no desenvolvimento de cooperação e relações internacionais no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique e na investigação aplicada ao desenvolvimento da qualidade no Ensino Superior.

É membro do Conselho Fiscal da FORGES.

Alfredo
Buza

NOTA CURRICULAR

Professor Catedrático, é Reitor da Universidade de Luanda.

Foi docente e membro da Comissão Científica dos Mestrados em Administração Educacional e Pedagogia do Ensino Superior no ISCED – Luanda e possui formação multidisciplinar nas áreas de ciências agrárias, direito, teologia e educação. Pós-doutorando em Educação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil).

Foi Vice-Decano no Instituto Superior de Ciências da Educação em Cabinda; Vice-Reitor na Universidade Onze de Novembro e Diretor Nacional em três áreas distintas (Formação Avançada, Inspeção e Recursos Humanos) nos departamentos Ministeriais que tutelam o Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola.

É autor e coautor de vários artigos e livros e preletor em eventos nacionais e internacionais.

Preside o Conselho Fiscal da FORGES.

Lourdes
Machado

NOTA CURRICULAR

Licenciada em Economia pela Universidade do Porto (Portugal), pós-graduada em Administração e doutorada em Administração de Empresas, ambas licenciadas pela Universidade do Minho (Portugal).

É Investigadora Associada Sénior do Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior (CIPES) e as suas áreas de investigação incluem Gestão, Liderança, Estratégias, Políticas do Ensino Superior e Estudos de Género.

Tem coordenado e contribuído para projetos de investigação multidisciplinares e multi-institucionais financiados, nomeadamente, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Fundação Gulbenkian (Portugal), Capes (Brasil) e Comissão Europeia.

Recebeu bolsas de investigação da Fundação Gulbenkian e Fulbright (EUA).

É autora e coautora de 12 livros, editora de três livros, autora de 33 capítulos de livros e 65 artigos publicados em periódicos europeus, asiáticos e americanos.

joaquim mourato

NOTA CURRICULAR

Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidad de Extremadura (Espanha), Pós-doutorado e Pós-graduado em Gestão Estratégica de Instituições de Ensino Superior, pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do ISCTE-IUL e pela Universitat Politécnica de Cataluña (Barcelona), respetivamente, é Diretor-Geral do Ensino Superior (Portugal) desde outubro de 2022.

É professor coordenador na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IP Portalegre, conselheiro do Conselho Nacional de Educação, avaliador da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), investigador integrado do VALORIZA-IPP, investigador colaborador do CIES, do ISCTE-IUL, investigador visitante do CHEPS – University of Twente, É também Membro da Direção da FORGES e do Comité da European Quality Assurance Forum (EQAF).

Os seus interesses de investigação são o desenvolvimento regional, a gestão da performance organizacional e a gestão de Instituições de Ensino Superior.

Conceição Mendes

NOTA CURRICULAR

Maria da Conceição Barbosa Rodrigues Mendes, Professora Catedrática do Instituto Superior de Ciências da Educação de Benguela. Doutorada em Administração e Organização Educacional, pelo Instituto de Educação, Universidade do Minho. Mestre em Desenvolvimento Curricular, pelo Instituto de Superior de Educação da Educação da Huíla, Universidade Agostinho Neto.

Investiga na área educacional, focalizando a avaliação, as políticas e as práticas de gestão no ensino superior.

Autora e coautora de diversas publicações, entre comunicações, artigos, livros e capítulos de livros.

Membro de Associações Académicas e Científicas: Fórum Português de Administração Educacional (desde 2009); Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (desde 2011); Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa (Membro-Fundador, desde 2011); Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (desde 2015) e Associação Portuguesa para a Qualidade (desde 2017).

olímpio castilho

NOTA CURRICULAR

Doutorando em Direito na Faculdade de Ciências Jurídicas e do Trabalho da Universidade de Vigo.

Foi Presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Instituto Politécnico do Porto entre 2010 e 2018. Pertence ao corpo docente desta Escola, sendo Professor Adjunto da área científica de Direito.

Detém o título de Especialista em Direito atribuído pelos Institutos Politécnicos do Porto e de Portalegre e pela Universidade de Aveiro. Possui o Diploma de Estudos Avançados (DEA), da Faculdade de Ciências Jurídicas e do Trabalho da Universidade de Vigo; é Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.

Desde 1992 que exerceu vários cargos de gestão no Instituto Politécnico do Porto, tendo feito parte de diversos grupos de trabalho, comissões científicas de conferências, para além de ser autor de diversas publicações.

SÔnia fonseca

NOTA CURRICULAR

Doutora em Educação: Currículo, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Pós-Doutorada na Universidad Autónoma de Madrid – Facultad de Educación, Mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas – SP, graduada em Administração pela Faculdade de Administração de Empresas do Estado de São Paulo.

Professora titular na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), no Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis, na disciplina de Gestão Estratégica e Professora da disciplina de Organização e Gestão Escolar no Mestrado de Educação da UESC.

Experiência de mais de 20 anos na área de Gestão de Instituições de Ensino Superior. Líder do Grupo de Pesquisa em Gestão Escolar (GPEGP) registado no CNPq.

Os seus interesses de investigação são nas áreas: Gestão Estratégica; Gestão de Instituição de Ensino. Universidade e a Cultura Empreendedora e Organizações da Aprendizagem. 

MARGARIDA MANO

NOTA CURRICULAR

Doutorada em Gestão pela Universidade de Southampton (Reino Unido), mestre e licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, é atualmente Vice-Reitora para a Qualidade, Inovação e Desenvolvimento da Universidade Católica Portuguesa.

Foi Ministra da Educação e da Ciência no XX Governo da República (2015) e Deputada na Assembleia da República Portuguesa, na XIII Legislatura (2015-2019).

Na Universidade de Coimbra foi Vice-Reitora (2011-2015), com competências relativas ao planeamento estratégico, assuntos financeiros, avaliação institucional e ação social, Pró-Reitora (2009-2011), Administradora (1996-2009) e docente na Faculdade de Economia, nas áreas de economia (políticas económicas) e de gestão estratégica, avaliação institucional e gestão da qualidade.

É membro fundador da RAUI (Rede dos Administradores Universitários Ibero-Americanos), da HUMANE (Heads of University Management and Administrators Network in Europe) e da FORGES (Associação Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa), sendo, desde 2020, Presidente da Direção da FORGES.

É autora de várias publicações (livros e artigos) no âmbito da educação (ensino superior) e da governação.

É ainda Vogal da Direção da associação “Transparência e Integridade, Associação Cívica, Portugal” (TI-PT) e, desde janeiro de 2022, Vogal da Direção da Ordem dos Economistas.